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A História do Champanhe. Ou deveríamos dizer Espumante?

Champanhe! Uma bebida popular, usada em várias celebrações! Símbolo de felicidade, vitórias e recomeços esta é, sem dúvida, uma das bebidas mais icónicas do mundo. Mas sabe qual é a origem deste líquido mágico? Venha connosco descobrir a História do Champanhe. Ou deveríamos dizer… Espumante?

Champanhe: uma invenção casual

Champanhe é uma bebida confecionada com vinho Branco, Tinto ou Rosé que apresenta grande quantidade de gás carbónico, o que lhe confere bastante efervescência.

A descoberta desta bebida foi acidental tendo, na verdade, resultado de um erro na produção vinícola. Há vários séculos, alguns vinhos foram engarrafados, por engano, antes de a fermentação alcoólica terminar. A fermentação continuava dentro da garrafa, levando à produção de dióxido de carbono e à criação de uma bebida conhecida pelo alto teor em gás.

Alguns vinhos acabavam por estourar, dentro das garrafas, o que lhes valeu a designação de saute bouchon (salta rolhas) ou vin diable (vinho diabo).

Do erro ao sucesso: assim é a História do Champanhe

De acordo com a História, o malfadado “vinho diabo” acabou por transformar-se numa bebida de eleição graças à persistência e espírito sagaz de Don Pérignon. Este monge beneditino era, em 1668, o responsável pelo setor económico da Abadia de Hautvillers, no Marne, e a sua função englobava o controlo das vinhas.

Don Pérignon debruçou-se sobre o problema da efervescência indesejada do espumante e conseguiu compreender que a mesma resultava de uma fermentação tardia dentro da garrafa.

Em vez de tentar erradicar o problema, decidiu rentabilizar o processo, tendo um papel crucial na popularização dos espumante.

Com base nas suas pesquisas, Don Pérignon criou garrafas mais resistentes para este tipo de bebida e vedações apropriadas para evitar o fenómeno da explosão das rolhas. Para além disso, dedicou-se à pesquisa das melhores uvas para o terroir da região e introduziu a técnica da mistura de castas (assemblage) para obter uma bebida de qualidade inigualável.

Assim, embora o espumante não seja invenção de Don Pérignon, este ficará na História como aquele que soube ver no problema da efervescência uma vantagem ou, por outras palavras, aquele que conseguiu fazer da “ameaça”, uma oportunidade!

Qual a origem do nome “Champanhe”?

Champagne é uma região francesa com grande história e tradição na produção de vinhos espumantes. A sua popularidade é tão grande que o nome “champanhe” já foi sinónimo de espumante pelo mundo fora. Hoje em dia, contudo, com a grande diversificação de marcas no mercado, a terminologia “Champanhe” passou a ser uma denominação específica reservada ao vinho espumante elaborado na região de Champagne, na França.

Todos os Champanhe são Espumantes, mas como se pode constatar, nem todos os Espumantes são Champanhe. Atualmente, há espumantes de qualidade esplêndida a serem produzidos em várias partes do mundo.

Vamos beber um Espumante?

De um modo geral, o Espumante é produzido com uvas de três castas: Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, embora possam existir outras safras envolvidas. Um dos detalhes mais curiosos em relação a estas castas é que as duas primeiras são tintas. Contudo, o espumante, como sabemos tem cor branca. Isto acontece porque as uvas destas castas são sujeitas a prensagem gentil fazendo com que o sumo/mosto seja muito claro. Assim, é possível obter um vinho branco ou um vinho rosado.

Hoje em dia, há variados tipos de espumantes e o teor em açúcar (medido em gramas/litro) é um dos mais importantes critérios para a sua classificação. Assim, encontramos as seguintes categorias:

  • Bruto Nature (0-3g/L);
  • Extra bruto (3-6g/L);
  • Bruto (6-12g/L);
  • Extra seco (12-17g/L);
  • Seco (17-32g/l);
  • Semi-seco (32-50g/L);
  • Doce (acima de 50g/L).

Também há “bolhas” em Portugal

A Bairrada, o Douro e a Região dos Vinhos Verdes, são as principais regiões de espumantes em Portugal, mas este tipo de vinho está em franca expansão no nosso país e a cada momento surgem marcas novas.

As principais castas de espumante usadas em Portugal para a produção de espumantes são: Baga e Touriga Nacional nas tintas e, nas brancas, Fernão pires, Maria Gomes, Arit, Bical e Chardonnay.

No Algarve, a Negra Mole tem vindo a conquistar os produtores de espumantes.

Agora que já conhece a História do Champanhe/Espumante e a composição desta bebida tão simbólica, não lhe apetece encontrar motivos para festejar? Conheça os melhores espumantes do mercado no marketplace da Gourmenu e prepare-se para “bolhas” de felicidade!